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Alunas e alunos do Programa de Apoio e Diversidade (PAD) da FGV Direito SP recebem secretário de acesso à Justiça em evento

Marivaldo Pereira destacou a sua trajetória pessoal e familiar, bem como os desafios que encontrou em seu percurso educacional.

As alunas e alunos do Programa de Apoio e Diversidade (PAD) da FGV Direito SP receberam, no dia 11 de setembro, o secretário de Acesso à Justiça do Ministério da Justiça Marivaldo Pereira no terceiro e último encontro de vivência da edição 2023 do projeto.

No encontro, o secretário destacou a sua trajetória pessoal e familiar, bem como os desafios que encontrou em seu percurso educacional. Crescido na periferia de São Paulo, Marivaldo destacou a importância de suas raízes familiares, que migraram para a cidade em busca de oportunidades. Desde cedo, Marivaldo demonstrou um forte interesse pelos estudos: sua jornada acadêmica começou com um cursinho popular, espaço de formação que possui extrema importância nas periferias brasileiras, por meio do qual obteve a aprovação no curso de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Durante o evento, Marivaldo enfatizou ainda a importância de indivíduos alcançados por contextos de desigualdades sociais ocuparem espaços de decisão na sociedade. Ele destacou as barreiras enfrentadas por aqueles que buscam entrar em universidades e concursos públicos, onde muitas vezes prevalece a disponibilidade de tempo para estudar, deixando de lado o potencial de candidatos de origens mais humildes.

O secretário também abordou a complexidade da burocracia que, muitas vezes, se mostra insensível às necessidades das políticas públicas sociais. Nesse sentido, ele ressaltou a importância de sensibilizar os estudantes de Direito para a realidade social e política que permeia nossa sociedade.

O Programa de Apoio e Diversidade (PAD) da FGV Direito SP tem por objetivo capacitar estudantes para cada fase do processo seletivo do Mestrado Acadêmico da FGV Direito SP, levando-os(as) à aprovação e impactando o perfil dos(as) estudantes do programa. Uma maior diversidade no programa permite a construção de um espaço de discussão plurais e o desenvolvimento de pesquisas que colocam questões sociais, antes marginalizadas, no centro do debate acadêmico.