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Núcleo de Justiça Racial e Direito lidera painel sobre segurança e violência na Latin American Studies Association Annual Conference em Bogotá

Intitulado “Pesquisando segurança pública em cenários de polícia autoritária: métodos e acessos possíveis”, painel foi conduzido pelos pesquisadores do projeto Mapas da Injustiça,

Pesquisadores e pesquisadoras do Núcleo de Justiça Racial e Direito da FGV Direito SP participaram, entre os dias 12 e 15 de junho, da Latin American Studies Association Annual Conference 2024, que aconteceu em Bogotá, na Colômbia. Organizada pela Associação de Estudos Latino-Americanos (LASA), a conferência conta com 900 sessões, incluindo plenárias e reuniões informais, sendo o principal fórum mundial para discussão de temas especializados na América Latina e no Caribe. 

Na conferência da LASA, o Núcleo de Justiça Racial e Direito propôs e liderou um painel sobre segurança e violência. Intitulado “Pesquisando segurança pública em cenários de polícia autoritária: métodos e acessos possíveis”, o painel foi conduzido pelos pesquisadores do projeto Mapas da Injustiça, financiado pelo Google.org e coordenado pelo professor e coordenador do núcleo Thiago Amparo e pelos pesquisadores André Gerardi, pós-doc no Laboratório de Dados e Pesquisa Empírica em Direito (LabDados) da FGV Direito SP, e Julia Drummond, doutoranda em Direito e Desenvolvimento pela escola. O painel na LASA teve Julia Drummond como presidente, Julia Goldani (doutoranda em Direito e Desenvolvimento pela FGV Direito SP) como debatedora, Inara Firmino e André Gerardi como paper presenters e Isabelle Varanda e Luã Ferreira como organizadores de sessão. Além deles, participou Juliana Brandão, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que apresentou o paper “Práticas (in)visíveis no sistema de justiça e na segurança pública: a violência contra mulheres negras como expressão do racismo estrutural”, escrito em coautoria com Samira Bueno.

De acordo com os pesquisadores do Núcleo de Justiça Racial e Direito, a conferência foi uma excelente oportunidade de troca com pesquisadores de diversas partes do mundo sobre o contexto metodológico e de debate sobre segurança pública em locais marcados por dificuldades de acesso a dados produzidos por agentes das forças do Estado. Além disso, o papel da tecnologia na pesquisa, em especial da inteligência artificial, foi um tópico bastante presente durante a conferência.